sexta-feira, 20 de março de 2009

Resumo do livro didático

Em 1852, os capítulos semanais do folhetim Memórias de um sargento de milícias, publicados pelo correio Mercantil, do Rio de Janeiro, começam a fazer sucesso entre os leitores cariocas. Ninguém sabia quem era o autor, pois ele se escondia atrás do pseudônimo "um brasileiro". Publicado mais tarde em livro, esse folhetim do carioca Manoel Antônio de Almeida (1831-1861) passoua ocupar um lugar especial na história do nosso romantismo.
Memórias de um sargento de milícias mostra a vida da gente do povo, que vive nas casinhas simples do Rio de Janeiro "do tempo do rei" (D. João VI). A figura central, a que garante a unidade das várias ações que se sucedem num rítmo bastante dinâmico, é Leonardo, filho enjeitado de Leonardo Pataca e Maria da Hortaliça e que foi criado pelos padrinhos: a parteira (a comadre) e um barbeiro (o compadre).
O romance conta as peripécias de Leonardo, seus casos com a mulata Vidinha, o namoro sério com Luisinha (com quem acaba casando-se no final) e seus planos para conseguir escapar da vigilância do severo major Vidigal, sempre de olho nele.
Sua linguagem é simples, direta, praticamente sem metáforas ou refinamentos estilísticos. Trata-se de um romance de humor popular, baseado nas aventuras de tipos humanos bem característicos da sociedade carioca do começo do século XIX. Memórias tem capítulos unitários, quase todos contendo um episódio completo; O romance dá muita atenção às festas, aos encontros, às instituições e às profissões populares da cidade.
Manoel Antônio de Almeida formado em medicina, dedicou-se à literatura e ao desenho, Antônio de Almeida morreu em 1861, aos 30 anos, em um naufrágio da Baía de Guanabara, quando fazia campanha para se eleger deputado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário